Estação Júlio Prestes
Esta sala está localizada na Estação Júlio Prestes - estação ferroviária da cidade e abrigo da Sala São Paulo. Originalmente, a estação de trem foi inaugurada em 10 de julho de 1872, para levar o café de São Paulo para o Porto de Santos. O enriquecimento gerado pelo café financiou a reforma da estação (1926-1938) nos moldes que a conhecemos hoje. No entanto, a quebra da bolsa de NY de 1929 e a decorrente desvalorização do café nos mercados internacionais tornaram a estação obsoleta. Contribuiu também para o abandono desta estação, a opção pelo uso de meios rodoviários - o público preferia os ônibus intermunicipais e interestaduais do que os trens, uma vez que estes estavam frequentemente atrasados e eram mais lentos.
Foi somente no fim da década de 90 que, o então governador Mário Covas iniciou o projeto de construção da sala de concertos na estação. O projeto original da estação incluía um espaço de 960 metros quadrados que deveria ser transformado em um grande hall com vitrais, porém, a falta de verbas impossibilitou a conclusão deste projeto e, o espaço reservado para este, tornou-se um jardim clássico no estilo francês. Foi neste espaço que foi construída a famigerada Sala São Paulo.
Com 1.498 lugares, 22 mezaninos e 10.000 metros quadrados, a Sala São Paulo é a sede da OSESP. O teto ajustável da Sala é composto por 15 painéis, cada um pesando 7,5 toneladas e que podem ser controlados individualmente, até a altura máxima de 25 metros acima do piso principal.
A OSESP, por sua vez, é a orquestra mantida pelo Estado de São Paulo. Fundada em 1954, os primeiros maestros foram Souza Lima e Bruno Roccella. Em seguida, Eleazar de Carvalho assumiu a OSESP durante 24 anos, quando abriu caminho para John Neschling em 1996. Foi sob a direção de Neschling que a OSESP ganhou projeção internacional. Em 2008, deixou a orquestra e foi substituído por Yan Pascal Tortelier.
Sem mais delongas, OSESP na Sala São Paulo sob regência de Tortelier:
Vale a pena.
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